PSEUDOPENTECOSTALISMO: O "cavalo de troia" dentro do movimento pentecostal!



O pentecostalismo é um movimento de natureza religiosa, histórica e sociológica, com uma proposta de renovação de dentro do protestantismo, que ensina a possibilidade do crente ter uma experiência direta e pessoal com Deus através do Batismo no Espirito Santo, sendo este um revestimento de poder concedido por Cristo para capacitar os crentes a cumprir seu papel evangelizador e para produzir edificação da igreja por meio, inclusive, da potencialização dos dons espirituais.

O movimento pentecostal clássico, surgido em 1910/1911, conhecido como pentecostalismo de primeira onda ou de primeira geração, formado pelas igrejas Assembleias de Deus e Congregação Cristã do Brasil, fundou as bases do pentecostalismo brasileiro. De 1910 até 1950, os pentecostais clássicos tinham a supremacia da mensagem pentecostal e, portanto, só existia as duas denominações pentecostais no Brasil.

O pentecostalismo clássico possui uma base doutrinária e, por conseguinte, uma identidade teológica genuinamente bíblica e coerentemente protestante (vide artigo sobre os 4 pontos do pentecostalismo). Desta forma, o pentecostalismo clássico se caracteriza por crer:

1. Que a experiência do Batismo no Espirito Santo está disponível a todos os salvos;

2. No Batismo no Espirito Santo como uma experiência distinta e posterior a Regeneração;

3. Na contemporaneidade de todos os dons espirituais;

4. Na harmonia entre os dons espirituais e o fruto do Espírito (Gl 5:22);

5. No falar em línguas estranhas como evidência inicial obrigatória;

6. Que o Batismo no Espirito Santo possui natureza capacitatória a fim de ajudar a Igreja no processo de evangelização.

7. No Cristocêntrismo de sua mensagem e da liturgia do culto pentecostal, consubstanciada na expressão de fé: “Só Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e breve voltará”. 

8. Na Salvação pela graça, mediante a fé;

9. Na sola Scriptura – somente as Escrituras, ou seja, a Bíblia é a única fonte doutrinária do cristão e, portanto, a experiência pentecostal está subordinada as Escrituras.

Desta forma, o pentecostalismo clássico possui um padrão doutrinário e uma identidade teológica.

Mas, a partir de 1950, surgem as denominações pentecostais de segunda onda ou segunda geração, também conhecidas como Deutoropentecostais. O pentecostalismo de segunda onda enfatiza o conforto físico de seus membros por meio de uma experiência pessoal e direta com Deus através do Batismo no Espírito Santo. Estas denominações deutoropentecostais enfatiza o dom de cura e aqueles relacionados aos milagres. Mesmo com tal ênfase, os pentecostais de segunda onda (Igreja Deus é Amor; Quadrangular; Pentecostal o Brasil para Cristo; etc.) mantiverem proximidades doutrinárias e teológicas com os pentecostais clássicos, mas, acabaram por atribuir aos dons a função de promover o conforto físico e material dos crentes e, neste ponto, divergiram do pentecostalismo clássico.

Os Deutoropentecostais, mesmo sem intenção, acabaram por criar um prototriunfalismo, pois, a ênfase no conforto físico e material dos membros influenciará diretamente os fundadores do pentecostalismo de terceira onda, conhecidos como neopentecostais.
A partir da década de 1970, inicia-se o pentecostalismo de terceira onda ou terceira geração, conhecido como neopentecostalismo. Os neopentecostais surgiram do fenômeno de potencialização/extremização da ênfase deutoropentecostal no conforto físico e material dos membros, ou seja, os neopentecostais promoveram um rompimento doutrinário e teológico com os pentecostais clássicos e deutoropentecostais e estabeleceram um novo paradigma doutrinário e teológico completamente divergente do movimento pentecostal clássico.

A priori, os neopentecostais enfatizavam a busca pelos dons espirituais ligados ao milagre, a doutrina da batalha espiritual (Deus x Diabo), a promoção de campanhas de libertação e quebra de maldição entre crentes. Posteriormente, os neopentecostais deixaram de enfatizar a necessidade de buscar o batismo no Espírito Santo, ênfase característica do pentecostalismo como um todo, e, também, deixaram de pregar a mensagem pentecostal cristocêntrica.

Contudo, a partir de 1990, a corrupção doutrinária aliada ao materialismo e consumismo da pós-modernidade, faz com os neopentecostais abandonem quaisquer traços doutrinários e teológicos que tinham com o pentecostalismo clássico, fazendo surgir os pseudopentecostais.

Os pseudopentecostais são formados pelas denominações neopentecostais que, apesar de se apresentarem com uma roupagem pentecostal, abandonaram por completo a identidade pentecostal clássica e, portanto, passaram a anunciar um falso pentecostalismo que não é nem bíblico e nem protestante.

As denominações pseudopentecostais aderiram a um sincretismo religioso e teológico a fim de justificarem suas práticas. Aderiram ao sincretismo religioso na medida em que passaram a incorporar, no seu sistema doutrinário e litúrgico, práticas e crenças de religiões pagãs (ex. Sessão do descarrego; sal grosso, rosa ungida, reteté, etc.) e que, portanto, não se harmonizam com a Bíblia. Quanto ao sincretismo teológico, os pseudopentecostais tiveram que fundamentar teologicamente suas práticas e, para isto, aderiram a teologia da confissão positiva que é essencialmente antropocêntrica, materialista e, portanto, antibíblica.

Infelizmente, as denominações pentecostais clássicas têm, de forma ingênua, se deixado ser influenciadas pelos pseudopentecostais. Não é raro vermos práticas neopentecostais sendo realizadas em denominações pentecostais clássicas e, pior, sendo ensinadas e difundidas como se fossem expressões genuínas do pentecostalismo e da Bíblia, quando, na verdade, são práticas heterodoxas e prejudiciais à saúde espiritual da Igreja.

São práticas próprias do Neopentecostalismo, aqui tratado como pseudopentecostalismo:

A) TRIPÉ NEOPENTECOSTAL: As denominações neopentecostais e, por conseguinte, pseudopentecostais, criaram um modelo de fixação de doutrinas baseado no tripé: Bíblia, experiência e decisão pastoral. Este é o resultado do abandono neopentecostal do princípio protestante do Sola Scriptura (somente as Escrituras), ou seja, este movimento pseudopentecostal não tem a Bíblia como única fonte doutrinária, pois, para este movimento, as doutrinas e práticas cristãs podem ser firmadas e ensinadas a partir da Bíblia, ou da experiência pessoal ou coletiva dos membros, ou, ainda, por meio da convicção do pastor ou do conselho de pastores.

Este tripé não estabelece uma hierarquia entre a Bíblia, experiência e decisão pastoral, muito pelo contrário, para os neopentecostais, a experiência e convicção pastoral está no mesmo nível da Bíblia quando se pretende estabelecer um ensino, doutrina ou prática cristã. Muitos dos pseudopentecostais vão negar a existência deste tripé, mas a prática neopentecostal revela sua existência.

Desta forma, muitas práticas neopentecostais são criadas e ensinadas sem nenhum apoio bíblico, são baseadas tão somente na experiência individual ou coletiva ou, ainda, na convicção pessoal do pastor ou conselho pastoral. Este tripé é uma versão contemporânea da teologia católica que, de forma semelhante, possui um tripé para a fixação de doutrinas (Bíblia, tradição e decisões conciliares).

Infelizmente, este modelo de fixação doutrinária tem sido, inadvertida e inconscientemente, praticado dentro de muitas denominações pentecostais clássicas e deutoropentecostais. Muitos pentecostais creem em práticas que não possui o menor fundamento bíblico, contudo, ao ouvirem esta objeção, alegam que “se aconteceu comigo, então é de Deus!”, logo, para estes, não importa se tais práticas são bíblicas, para eles a experiência substitui a necessidade de apoio bíblico.

Contudo, a própria Bíblia ensina que ela é a única fonte doutrinária do cristão e, portanto, toda crença, doutrina, prática e ensino deve estar subordinado e em conformidade com as Sagradas Escrituras (SL 119.105; Jo 5.24; Jo 20.30-31; Rm 15.4; Timóteo 3.14-17; Hb 4.12; 2Pe 1.20-21; 2Pe 3.15-16).

B) SACERDOTIZAÇÃO DO MINISTÉRIO: Os líderes do movimento neopentecostal assumem papeis de sacerdotes que estão ali para representar o povo diante de Deus e que, somente por meio deles, os crentes alcançarão as bençãos divinas. Desta forma, muitos passam a se vestirem como os sacerdotes judaicos do período veterotestamentário, passam a usar adereços judaicos, passam a induzir os crentes a crerem que eles só terão acesso a presença e bençãos de Deus através do pastor.

Tais “sacerdotes” neopentecostais, a fim de mediar a relação de Deus com os demais crentes, chegam a criar os amuletos evangélicos que supostamente foram consagrados por ele a Deus a fim de que o povo possa ser abençoado.

Tal sacerdotização do ministério viola o ensinamento bíblico do sumo sacerdócio de Cristo (Hb 5:5,6), que ensina que Jesus é o único e eterno mediador entre Deus e os homens e que, portanto, nos representa diante de Deus-pai (1Tm 2:5). Outrossim, viola, também, a doutrina bíblica do sacerdócio universal dos crentes, que ensina que todos os salvos, através do sumo sacerdote Jesus, são sacerdotes reais e, portanto, têm acesso direto a presença de Deus e, por isso, não necessitamos mais de mediadores, além de Cristo, na nossa relação com Deus (1Pe 2.5 e 9; Ap 1:5,6; 5:9,10).

O ministério pastoral não foi instituído para servir de mediação entre os crentes e Deus, mas, sim, para constituir servos que fossem responsáveis por ensinar e liderar a igreja de acordo com a Bíblia.

C) AMULETOS CONSAGRADOS: É uma prática comum dos neopentecostais a promoção e distribuição de amuletos consagrados destinados a intermediar as bençãos de Deus na vida do crente. Desta forma, muitas denominações neopentecostais passaram a distribuir rosa ungida, sabonete ungido, água ungida, sal grosso ungido, toalhas ungidas, fitas ungidas, caneta ungida e qualquer outro objeto que possa ser ungido. Tais objetos consagrados são as indulgências católicas medievais com aparência evangélica e a macumba das religiões afro-brasileiras com uma roupagem supostamente cristã, se constituindo em um verdadeiro sincretismo religioso.

Muitos sustentam que tais objetos consagrados servem para promover a fé dos crentes nos milagres de Deus, pois, sustentam eles, que os crentes precisam de algo tangível e visível para crer nos milagres divinos. Contudo, tal fé neopentecostal não é a fé ensinada pela Bíblia, pois, se precisarmos de ver e tocar para crer, somos crentes sem fé. A verdadeira fé é aquela descrita por Deus em Hebreus 11:1, vejamos: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (grifo nosso).

Referente prática neopentecostal acaba por substituir o sangue de Cristo por amuletos consagrados, transformam tais amuletos em mediadores em detrimento ao ministério mediador de Cristo. Não precisamos de amuletos consagrados para sermos abençoados, o que precisamos é tão somente do preciso sangue de Deus, pois, por meio de Cristo somos constituídos como “mais do que vencedores” (Rm 8:37). Logo, não precisamos de amuletos consagrados para sermos vitoriosos, se temos Cristo, somos mais do que vencedores!

D) TEOLOGIA DA BATALHA ESPIRITUAL:  As denominações neopentecostais promovem cultos de libertação e quebra de maldição hereditária entre crentes salvos. Sustentam que, mesmo após o pecador ser salvo por Cristo, ele precisa buscar a quebra de maldições hereditárias.

O problema é que a Bíblia ensina que toda e qualquer maldição é quebrada quando o pecador é alcançado pela graça salvadora e, por conseguinte, quando é regenerado pelo Espírito Santo. Logo, crentes salvos não precisam de buscar a quebra de eventuais maldições, pois elas foram quebradas quando Cristo os salvou. Foi, também isso, que Jesus quis dizer em João 8:36: “Se o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. A pergunta que devemos fazer é: Quando Jesus nos liberta? Quando somos salvos pela sua maravilhosa graça! (Gl 3:13; Rm 8:1; Sl 91:10-11; Ez 18:1 e 20; Lm 3:39). 

E) RETETÉ: O movimento conhecido como “reteté” consiste em uma suposta forma de manifestação do Espírito Santo, onde o Espírito Santo, supostamente, toma o controle do crente e tira a sua consciência de tal forma que o crente passa a ter comportamentos extravagantes e de excesso emocional. Desta forma, os cultos neopentecostais consistem nessas manifestações que tiram a ordem do culto e fazem os crentes rodopiarem incontrolavelmente, se baterem, se contorcerem, baterem uns nos outros de forma inconsciente e irreverente, etc.

O Reteté seria o que os pentecostais clássicos chamavam de “meninice” e que são comportamentos com excessivo emocionalismo, típicos daqueles que experimentam o Batismo no Espírito Santo pela primeira vez e não sabem como se comportar.

Contudo, a manifestação do Espírito Santo não tira a consciência de ninguém e não torna ninguém incontrolável, antes, mesmo diante das manifestações do Espírito Santo, o crente mantém sua consciência e controle intactos. É obvio que a manifestação do Espírito Santo produz emoções, mas cabe a nós controlarmos tais emoções a fim de não atrapalhar a ordem e decência do culto (1Co 14:1-40). Pois, se por um lado somos cheios do Espírito Santo, por outro temos o fruto do Espírito (Gl 5:22) e, dentre eles, o domínio próprio.

O culto do reteté não possui apoio bíblico. Em Atos 2:2, lemos que quando o Espírito Santo veio como um vento impetuoso, TODOS ESTAVAM ASSENTADOS e, em Atos 2:13-14, após os crentes serem batizados com Espírito Santo e receberem a impactante manifestação do Espírito Santo, lemos que os crentes continuaram ASSENTADOS, ou seja, a manifestação do Espírito Santo naquela oportunidade foi impactante, mas, mesmo assim, não houve interrupção da ordem e decência através de manifestações inconscientes e incontroláveis, baseados num emocionalismo exacerbado.

Ademais, sobre tais cultos do Reteté, Gunnar Vingren, um dos fundadores da Assembleia de Deus no Brasil e do pentecostalismo clássico, se posicionou contra tais práticas emocionalistas que eram realizadas em uma igreja pentecostal em Criciúma/SC, tratando-as como antibíblica. Vejamos:

“Primeiro cantaram um hino. Depois todos tiraram os sapatos e se deitaram no chão num círculo. Depois que todos haviam orado, começaram a pular e a dançar durante mais ou menos meia hora. Depois se puseram de joelhos outra vez e oraram. Eu os exortei a que deixassem de pular e dançar, pois isso não está escrito no Novo Testamento, e era uma bobagem que eles deviam abandonar. Diziam que eram dirigidos pelo Espírito Santo. E um deles era considerado profeta. Eu então falei seriamente com ele e disse-lhe que não é por meio de profecia, nem por interpretação de línguas que devemos ser dirigidos. A direção verdadeira e a instrução vêm da Bíblia. Que é a palavra de Deus clara e infalível” (Diário do Pioneiro, de Ivar Vingren, pg 116 – CPAD).

Gunnar Vingren era um pentecostal clássico que cria nas manifestações espirituais promovidas pelo Espírito Santo. Contudo, ensinava que o Espírito Santo nunca usa um crente de maneira contrário a Bíblia, ou seja, qualquer manifestação espiritual que não possuir apoio bíblico deve ser abandonada, pois não é do Espírito Santo.

F) TEOLOGIA DA CONFISSÃO POSITIVA: A teologia da confissão positiva é essencialmente antropocêntrica e materialista, pois ensina que todo crente nasceu para ser próspero materialmente, tendo direito a melhor casa, melhor carro, a todo o conforto material que o mundo pode dar e, se não tem nada disso, é por que o crente não tem fé ou está em pecado.

O neopentecostalismo aderiu a teologia da confissão positiva e criou sua própria teologia da prosperidade baseada no materialismo, consumismo, antropocentrismo e, indiretamente, baseado numa salvação pelas obras, “transformando” Deus em um mero auxiliador do crente a fim de ajudá-lo a alcançar seus objetivos materialistas. Desta forma, para o neopentecostal, o crente pode exigir o que quiser de Deus, pode determinar o que ele quiser e Deus irá fazer, não há limites para fé declarada verbalmente.

Como consequência, o neopentecostalismo, baseado na teologia da confissão positiva, passou a realizar a comercialização da fé e a transformar os membros em clientes e as bençãos em produtos.

CONCLUSÃO

O neopentecostalismo abandonou as doutrinas e práticas pentecostais clássicas, se distanciando completamente do pentecostalismo clássico e, por conseguinte, do protestantismo.

O neopentecostalismo apagou a genuína chama pentecostal que recebeu dos pentecostais clássicos e passaram a oferecer fogo estranho a Deus e a igreja, a semelhança de Nadabe e Abiú (Lv 10:1), se transformando em um movimento pseudopentecostal.

O pseudopentecostalismo é um “cavalo de troia” prestes a introduzir a corrupção doutrinário para dentro dos muros do pentecostalismo clássico. As práticas e doutrinas neopentecostais têm sido copiadas por muitas denominações tradicionalmente pentecostais clássicas e, por conseguinte, corrompendo o pentecostalismo bíblico.

É preciso acordar, pois quando Nadabe e Abiú ofereceram fogo estranho ao Senhor, os mesmos experimentaram o fogo da justiça divina destruindo suas vidas. Semelhantemente, se os pentecostais clássicos começarem a acender o fogo estranho do pseudopentecostalismo, substituindo a genuína manifestação do Espírito Santo pelo emocionalismo exacerbado e antropocêntrico, o Deus do fogo consumidor manifestará sua justiça (Lv. 10:2).

Que os pentecostais clássico passem a promover a mensagem pentecostal de maneira pura, simples e bíblica, pregando que “só Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e breve voltará!”.

Pb. Diego Natanael.

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