É POSSÍVEL SABER SE FUI ELEITO POR DEUS?

 

A doutrina da Eleição é, antes de mais nada, uma doutrina bíblica, ensinada desde Gênesis até o livro de Apocalipse. Porém, muitas controversas existem em torno deste tema, fazendo com que surja, igualmente, muitas dúvidas sobre esta doutrina sagrada.

Recorrentemente, ao ministrar a matéria de soteriologia, sou indagado por muitos alunos sobre a doutrina da eleição. Uma das perguntas mais frequentes é: É POSSÍVEL SABER SE FUI ELEITO POR DEUS?

Esta dúvida certamente surge para todos que se dispõe a estudar a doutrina da eleição, constituindo uma pergunta inquietante e confrontante. Esta dúvida, que até certo ponto é comum, nos deixa inquietos, pois nos leva a indagar sobre nossa própria salvação. Porém, esta dúvida, também, é confrontante, pois, nos leva a investigar nossas condutas diante de Deus a fim de que possamos nos certificar de nossa salvação e, por conseguinte, de nossa eleição.

O eminente escritor e pregador puritano batista, John Bunyan, que escreveu o famoso livro “O Peregrino”, passou por esta experiência inquietante e confrontante, onde se questionou sobre a certeza de sua eleição. No seu livro “Graça abundante ao principal dos pecadores”, Bunyan registra como foi difícil encontrar a resposta para a pergunta: “Eu sou um dos eleitos de Deus?” Vejamos:

“Até então, eu não estava totalmente persuadido de que tinha fé em Cristo. E, em vez de encontrar neste fato qualquer tipo de paz, comecei a ter a alma afligida por novas dúvidas quanto à minha felicidade vindoura e, especialmente, quanto a ser ou não um eleito. Mas, o que aconteceria se o dia da graça já houvesse passado e acabado para sempre? Sentia-me grandemente angustiado e inquieto por essas duas tentações — às vezes, por uma delas; as vezes, pela outra. Em primeiro lugar, no tocante às minhas dúvidas a respeito de ser ou não um eleito, descobri, nesse tempo, que, embora tivesse um intenso desejo de achar o caminho para o céu e para a glória, e nada fosse capaz de afastar-me deste desejo, o assunto da eleição me ofendia e desencorajava tanto, que sentia, especialmente em certos momentos, como se a força e o poder de tal desejo extraíssem o vigor de meu corpo. Este versículo: “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16), também parecia esmagar todos os meus desejos. Não sabia o que fazer com este versículo, pois, evidentemente, compreendia que, se o Deus todo-poderoso, em sua infinita graça e bondade, não me tivesse escolhido para ser um vaso de misericórdia, nenhum bem procederia de mim, mesmo que desejasse, ansiasse e labutasse por toda a vida, até que meu coração definhasse. Portanto, estas perguntas permaneciam comigo: como você pode saber que é um eleito? E, se você não for, o que acontecerá? Ó Senhor, eu pensava, e se não sou um eleito? “Talvez você não seja um eleito”, dizia o Tentador. De fato, talvez eu não seja, eu pensava. “Então”, dizia Satanás, “Você pode também abandonar essas dúvidas e parar de lutar; porque, se você não é realmente um eleito de Deus, não há esperança de que seja salvo, pois: ‘Não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia’. Estas coisas me deixaram desnorteado, não sabendo eu o que dizer ou como responder a essas tentações. De fato, nunca me ocorreu que era Satanás quem me atacava dessa maneira. Pensava que a minha própria prudência levantava tais questionamentos. Eu defendia, de todo o coração, que somente os eleitos obtinham a vida eterna. Mas, a pergunta era se eu era um deles”. (John Bunyan, “A graça abundante ao principal dos pecadores”, pg. 44, 2013).

John Bunyan, em decorrência da influência calvinista do puritanismo, cria na doutrina da eleição incondicional. Desta forma, para Bunyan, os eleitos são aqueles predestinados incondicionalmente (sem levar em consideração nenhuma decisão do homem) por Deus à vida eterna. Em outras palavras, conforme ensina o calvinismo clássico, os eleitos são aqueles que Deus escolheu de forma arbitrária e sem nenhum critério, fazendo com que seja impossível saber quem de fato é um eleito. Assim sendo, Bunyan entrou em crise, pois não podia ter certeza de que foi, de fato, eleito para a salvação.

Como podemos extrair da experiência de Bunyan, a doutrina da eleição deve ser cuidadosamente compreendia, pois, em última análise, a má compreensão desta doutrina poderá levar o cristão a muitas dúvidas acerca de sua própria salvação. Mas, afinal, É POSSÍVEL SABER SE FUI ELEITO POR DEUS?

Para responder à esta pergunta central, antes, é preciso responder duas outras perguntas: Primeiro, quem são os eleitos? E, como foram eleitos?

1) QUEM SÃO OS ELEITOS?

Para saber se é possível ter certeza que fomos eleitos, a priori é preciso saber quem são os eleitos. Desta forma, a identificação correta dos eleitos nos ajudará a saber se somos de fato eleitos.

Os eleitos são aqueles que foram, desde a eternidade passada, escolhidos por Deus para obterem a vida eterna. Desta forma, os eleitos são aqueles escolhidos por Deus para serem seus filhos por adoção e, assim, gozarem da vida eterna dada por Deus.

“Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade” (2 Ts 2.13).

Thiago Titillo, no seu livro “Eleição Condicional”, diz que “em suma, a eleição é a escolha graciosa feita por Deus daqueles que estão em Cristo para formarem seu povo (Ef 1:4)” (TITILLO, pg 24, 2015).

Desta forma, em síntese, os eleitos são aqueles escolhidos por Deus para a vida eterna. Mas, como ocorreu esta eleição?

2) COMO FORAM ELEITOS?

A eleição é condicionada a fé e ao arrependimento perseverante! Em outras palavras, a doutrina da eleição condicional é bíblica, pois ensina que Deus condicionou a salvação à obediência humana e a sua não resistência a graça, ou seja, para que o pecador possa ser transformado pela graça, e assim ser salvo, é preciso que ele responda ao chamado da graça salvadora crendo, se arrependendo e, portanto, não resistindo à graça.

Deus escolheu os eleitos a partir de um critério, qual seja: Crer e se arrepender. Desta forma, Deus escolheu conceder vida eterna aqueles que creram no Senhor Jesus, se arrependeram de seus pecados e, por último, perseveraram nesta fé até os últimos dias de sua vida.

Assim sendo, Deus não elegeu incondicionalmente, sem levar em consideração a fé e o arrependimento do pecador, como cria John Bunyan. Deus decidiu soberanamente salvar e eleger todos aqueles que livremente, após a ação da graça preveniente, decidiram crer em Cristo e perseverar nesta fé até o fim da vida.

A condicionalidade da salvação e, por fim, da eleição é atestada pela Bíblia, vejamos:

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (Atos 3.19).

“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam” (Atos 17.30).

“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Rm 10.9).

“Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo” (Mt 24:13).

“Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3:11).

Roger E. Olson, no seu livro “Teologia Arminiana: mitos e realidade”, estabelece o conceito arminiano da eleição condicional, vejamos:

“O Arminianismo clássico ensina que a predestinação é simplesmente a determinação (decreto) de Deus para salvar, por intermédio de Cristo, todos os que livremente respondem à oferta divina da graça livre ao se arrependerem do pecado e crerem (confiarem) em Cristo. A predestinação inclui a presciência de Deus daqueles que assim o farão”. (Olson, pg. 47).

Outro teólogo arminiano, Wiley, explica a visão arminiana da eleição ou predestinação, in verbis:

“O arminianismo afirma que a predestinação é o propósito gracioso de Deus de salvar a humanidade da completa ruína. Não é um ato arbitrário e indiscriminado de Deus, intencionado para garantir a salvação de certo número de pessoas e nada mais. Ela inclui, provisionalmente, todos os homens em seu escopo, e é condicionada unicamente na fé em Jesus”. (Wiley apud Olson, pg. 82).

Desta forma, a eleição está condicionada a perseverança na fé e no arrependimento. Mas, quando foi que Deus escolheu os eleitos? Qual o método que ele escolheu?

A Bíblia testifica que a eleição divina foi baseada na presciência, ou seja, antes da fundação do mundo, na eternidade passada (Ef 1.4), Deus, através de seu atributo da presciência, viu todas as pessoas que creriam e se arrependeriam. Desta forma, Deus decidiu eleger estas para a salvação antes da fundação do mundo. Portanto, Deus conheceu de antemão aquelas pessoas que creriam em Jesus e que iriam perseverar na fé, com base nesse conhecimento prévio, Deus decidiu eleger, antes da fundação do mundo, essas pessoas a vida eterna.

Em síntese, a forma como Deus elegeu foi prevendo, antes de qualquer homem ter existido e através da sua presciência, aqueles que livremente, após a ação da graça preveniente, creriam em Cristo e perseverariam nesta fé até o último suspiro. Assim, tendo este pré-conhecimento, Deus decidiu tornar eleito estes que perseveraram na fé. Desta forma, a eleição é baseada na previsão de fé!

Vejamos os textos provas que expõe a eleição condicional baseada na presciência de Deus:

“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8.29).

Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas” (1 Pe 1.2).

Nos dois textos supracitados encontramos as expressões “dantes conheceu” e “Eleitos segundo a presciência de Deus”. Estas expressões destacam a condicionalidade da salvação e a eleição realizada pela presciência. Deus só elegeu aqueles que “dantes conheceu” que perseverariam na fé, ou seja, os que creram em Cristo e perseveraram na fé foram “eleitos segundo a presciência de Deus”.

John Wesley descreve, de maneira sistemática, o processo da eleição na visão arminiana, in verbis:

“Quem é justificado? Nenhum outro senão os que primeiramente foram predestinados. Quem é predestinado? Nenhum outro senão aqueles a quem Deus conheceu de antemão como crentes. Assim, o propósito e a obra de Deus permanecem inabaláveis como as colunas do céu, ‘aquele que crê será salvo; aquele que crê não será condenado’. E assim Deus é isentado do sangue de todos os homens; visto que quem perece, perece por seu próprio ato e feito” (Diego Natanael, “Por que Deus amou o mundo?”, pg 246, 2019).

Logo, compreendendo que a eleição é condicional e baseada na presciência de Deus, já se pode vislumbrar a possibilidade de saber se somos eleitos ou não.

3) A ELEIÇÃO É CRISTOCÊNTRICA:

É importante destacar que a eleição é baseada na previsão de fé, porém, numa fé em Cristo e através de Cristo!

Em Efésios 1.3-4 lemos esta verdade:

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor”.

Como se pode extrair do texto de Efésios, fomos eleitos em Cristo, ou seja, o fundamento da nossa eleição é Jesus Cristo.

A teologia arminiana ensina que Jesus é a base da eleição, ou seja, a eleição é baseada em Jesus Cristo, o primeiro Eleito. A morte expiatória de Cristo é o fundamento da salvação dos eleitos, de forma que o decreto da eleição ocorreu após o decreto da expiação de Jesus Cristo, pois sem expiação não há salvação e nem eleitos.

Jacob Armínio, na sua declaração de sentimentos, estabelece a ordem dos decretos divinos acerca da expiação de Cristo e a salvação dos eleitos, vejamos:

O primeiro decreto integral de Deus a respeito da salvação do homem pecador é aquele no qual Ele decreta a indicação de seu Filho, Jesus Cristo, para mediador, Redentor, Salvador, Sacerdote e Rei que deve destruir o pecado pela sua própria morte, e que deve, pela sua obediência, obter a salvação que se perdeu, devendo comunicá-la pela sua própria virtude; [...] O segundo decreto preciso e absoluto de Deus é aquele em que Ele decretou receber aqueles que se arrependerem e crerem, e, em Cristo, por causa Dele e por meio Dele, para efetivar a salvação de tais penitentes e crentes que perseverarem até o fim, mas deixar em pecado, e sob a ira, todas as pessoas impenitentes e incrédulas, condenando-as como alheios a Cristo” (Diego Natanael, “Por que Deus amou o mundo?”, pg 251, 2019).

Quando o arminianismo sustenta que a eleição é cristocêntrica, ele está afirmando que Jesus é o centro de tudo e sem Ele nada no universo seria possível, inclusive a salvação. A doutrina do cristocêntrismo da eleição ressalta o caráter primordial e suficiente da expiação de Cristo Jesus, pois sustenta que a morte e ressurreição de Jesus foi o fundamento pelo qual Deus escolheu os eleitos que creram em seu filho unigênito.

Logo, os eleitos são aqueles que creram em Cristo, o Filho unigênito do Pai, e foram alcançados pela obra expiatória de Jesus. Esta é uma certeza inexoravelmente bíblica, qual seja: Se estivermos em Cristo, enxertados na videira, temos certeza da nossa salvação e, por conseguinte, que estamos no caminho da confirmação de nossa eleição (Jo 15).

4) O CAMINHO DA ELEIÇÃO

Diante de tudo até aqui exposto, já podemos visualizar que os eleitos são aqueles destinados a vida eterna, sendo que estes foram escolhidos porque creram no senhor Jesus e perseveraram nesta fé.

Logo, eis a resposta para a pergunta central: “É POSSÍVEL SABER SE FUI ELEITO POR DEUS? Sim. Mas, para isto, é preciso ter certeza se você está no caminho da eleição!

Na visão arminiana, todo crente pode ter certeza da sua salvação e, por consequência, ter certeza de que está no caminho da eleição.

O caminho da eleição é o processo de confirmação definitiva da nossa salvação. Em outras palavras, o caminho da eleição é compreendido como o processo de santificação/obediência contínua que todo cristão autêntico passa, durante toda a sua vida, até que se confirme a sua eleição, seja através da morte ou através do arrebatamento.

O caminho da eleição é retratado por Jesus como aquele caminho estreito, vejamos:

Estreita é a porta e apertado é o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que o encontram” (Mt 7:14).

Logo, para ter certeza de que você está no caminho da eleição, é preciso dois passos:

1º passo: Você precisa ser alcançado pela Graça Salvadora!

Só trilha o caminho da eleição aquele que foi colocado neste caminho pela Graça Salvadora. É impossível sermos eleitos, se, primeiro, não formos salvos.

Somente os salvos pela graça de Deus possuem permissão para trilhar o caminho da eleição. Sem salvação não há eleição e sem eleição não há salvação. Pois, precisamos ser salvos pela graça para sermos eleitos e, por outro lado, somos eleitos para a vida eterna (salvação definitiva).

Assim sendo, como sei que fui alcançado e, portanto, salvo, pela graça de Deus? Simples, a fé e o arrependimento são as evidências de que o pecador foi alcançado pela Graça.

Todo aquele que é salvo, um dia teve que tomar uma decisão, qual seja: Crer em Cristo e se arrepender de seus pecados. Se você tomou esta decisão, certamente foi alcançado pela graça salvadora, pois, homem algum possui poder próprio para tomar tão importante decisão sem o poder capacitador da Graça preveniente de Deus.

Em Ef. 2:8 está escrito: “Porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus”.

Desta forma, a fé produz em nós uma certeza quanto a veracidade da Bíblia, quanto a condição pecaminosa do homem e quanto ao perdão que Cristo nos oferece. Assim, motivados por esta fé, passamos a sentir uma repulsa pelos pecados cometidos e esperança quanto ao perdão oferecido por Cristo, resultando no arrependimento genuíno.

Impulsionados pela Graça, através da fé e do arrependimento somos colocados no caminho da eleição, pois fomos convertidos.

O apóstolo Paulo, em 2Tm 2:10,11, faz menção exatamente na necessidade do eleito ser previamente salvo pela graça, vejamos:

“Por esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com glória eterna. Fiel é esta palavra: 'Se já morremos com ele, também viveremos com ele'”

Logo, se você está em Cristo Jesus, você tem salvação e, se você tem salvação, certamente você foi colocado no caminho da confirmação de sua eleição.

2º Passo: Você precisa perseverar na fé:

Não basta ter sido alcançado pela graça e, assim, ter crido em Cristo e se arrependido de seus pecados. Para ter certeza de que você está trilhando o caminho da eleição é preciso que você persevere nesta fé e arrependimento até os últimos dias de sua vida!

Para o arminianismo, não existe esta história de “uma vez salvo, salvo para sempre”, pois, a salvação sempre estará condicionada a fé e ao arrependimento constante de todo cristão. Se não perseveramos na fé, não seremos definitivamente salvos e, portanto, não seremos eleitos. A segurança é esta: Enquanto estivermos em Cristo, somos salvos (Jo 15). Se, por outro lado, abandonarmos a Cristo, resistindo sua graça, perderemos a condição de filhos de Deus e desviaremos do caminho da eleição.

Paulo, em 2Tm 2:13 enfatiza a perseverança na fé, vejamos: “se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará”.

Como já dito, os eleitos são exatamente aqueles que Deus previu que perseverariam na fé. Logo, se você quer ter certeza que está caminhando na direção da eleição, é preciso que você persevere na fé por todos os dias da sua vida.

A promessa de Jesus é clara e imutável: “Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo” (Mt 24:13); “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3:11).

Perseverar é preciso! O apóstolo Pedro nos exorta sobre a necessidade de perseverar na fé a fim de confirmarmos nossa eleição, vejamos:

“Por isso, irmãos, procurem, com empenho cada vez maior, confirmar a vocação e a eleição de vocês; porque, fazendo assim, vocês jamais tropeçarão”. (2Pe 1:10).

Para confirmar nossa vocação e eleição, precisamos persistir na fé em Cristo Jesus durante toda a nossa vida, para que não tropeçamos e nos desviamos do caminho da eleição.

5) CONCLUSÃO

É POSSÍVEL SABER SE FUI ELEITO POR DEUS?

Enquanto o cristão estiver em Cristo, sendo obediente a Deus, ele terá certeza que está caminhando em direção a confirmação de sua eleição. Desta forma, não é possível ter certeza que você perseverará na fé até o fim, pois não sabemos quando será o fim, mas, é possível ter certeza de que hoje você é salvo, se está no caminho da eleição e, assim, se Jesus vier hoje ou se a morte vier, você encontrará com Cristo no paraíso.

Se faça duas perguntas: hoje, eu sou salvo? Estou perseverando na fé?

Ser salvo é preciso! Perseverar é preciso! Eleitos segundo a presciência de Deus!

Pb. Diego Natanael


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REFERÊNCIAS:

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL. Rio de Janeiro: CPAD.

CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Vol. 2. São Paulo: Hagnos, 2008.

GILBERTO, Antônio. Organizador. Teologia Sistemática Pentecostal. 10ª impressão. Rio de Janeiro, CPAD, 2017.

OLSON, Roger E. Teologia Arminiana: Mitos e Realidade. 1ª ed. São Paulo: Editora Reflexão, 2013.

NATANAEL, Diego. Por que Deus amou o mundo?. 2ª ed. Belo Horizonte: CETAP, 2019.

TITILLO, Thiago. Eleição Condicional. 1ª ed. São Paulo: Editora Reflexão, 2015.

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