CONHECENDO A ESSÊNCIA E O CONTEÚDO DA GRAÇA DE DEUS | PARTE 3 DA SÉRIE "MARAVILHOSA GRAÇA"




CONHECENDO A ESSÊNCIA E O CONTEÚDO DA GRAÇA

 “Quer conhecer os limites da Graça divina? Conheça, antes, os limites do amor divino manifestado através do Filho Unigênito. Assim, você descobrirá que a Graça não tem limites, porque o amor divino é ilimitado!”
Pb. Diego Natanael


A Graça de Deus é Deus em ação a favor de homens indignos e, portanto, não merecedores do favor divino. Quem já mereceu o favor divino? Que homem pode tornar Deus seu devedor? Quais, dentre os mortais, podem exigir merecidamente o favor divino? NINGUÉM merece o favor divino! NENHUM homem pode se tornar credor de Deus! NÃO temos o direito de exigir nada de Deus! Nascemos corruptos e indignos, nascemos, apenas, merecedores do inferno!

Mas, mesmo diante da nossa corruptibilidade e indignidade, Deus decidiu demonstrar seu favor imerecido, ele nos revelou sua maravilhosa Graça. O criador decidiu nos dar vida, quando ainda estávamos mortos nos nossos pecados e delitos; O Todo-poderoso decidiu nos revestir de poder, mesmo nós não possuindo nenhuma força espiritual própria; O Médico dos médicos decidiu nos curar, estando nós cheios de enfermidades malignas; O Emanuel (Deus conosco) decidiu nos dar sua presença, mesmo estando nós destituídos de sua glória; O Senhor dos exércitos decidiu nos dar vitória, mesmo nascendo nós derrotados pelo pecado; Aquele que é Santo, Santo e Santo decidiu nos dar um lar no céu, mesmo sendo nós andarilhos nesta terra, sem lar, sem descanso. Deus decidiu nos salvar, mesmo nós não merecendo!

Diante desta manifestação maravilhosa e milagrosa da Graça de Deus, qual é a essência da Graça divina? Qual o seu conteúdo?

A priori, precisamos entender que a graça de Deus é o reflexo dos atributos Dele, ou seja, as manifestações da graça são santas, pois Deus é santo; são justas, pois Deus é justo; são bondosas, pois Deus é bom; são soberanas, pois Deus é soberano; são amorosas, pois Deus é amor; são ilimitadas, pois Deus é infinito. Em outras palavras, tudo que se pode atribuir a Deus, certamente poderá ser atribuído a Graça, pois a graça é Deus em ação a favor dos homens.

Quando Deus age com graça, ele está agindo com sua essência. Qual do se fala na graça salvadora é preciso lembrar da misericórdia, pois, esta também é substrato dos atributos divinos. A graça e misericórdia são lados da mesma moeda, ou seja, tanto a graça quanto a misericórdia são atos divinos a favor do homem indigno. A graça é compreendida como o ato divino de Deus nos dando aquilo que não merecíamos, qual seja: Salvação. Já a misericórdia é o ato divino de Deus não nos dando aquilo que merecíamos, qual seja: o Inferno! Logo, a essência da Graça é a essência de Deus!

Champlin, na “Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia”, escreve algo importante sobre a graça e misericórdia, vejamos:

“A graça opera por causa do amor de Deus e através do mesmo, mas sempre com o tempero de sua misericórdia. A graça é divina, e não tem sua origem no homem, ainda que a perversidade humana possa rejeitá-la ou anulá-la”. (CHAMPLIN, 2008, pg. 954).

Quanto ao conteúdo da Graça de Deus, a Bíblia nos fornece a base deste conteúdo. Em Atos 20:24 o apóstolo Paulo associa o evangelho com a Graça, vejamos:

“Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus”.

Desta forma, segundo se depreende do texto supra, o evangelho é a expressão da graça divina. A graça de Deus se revela pelo evangelho de Cristo, o evangelho de Cristo aponta para a manifestação da Graça de Deus, ou seja, o evangelho de Cristo instrumentaliza a Graça de Deus a fim de que seja perceptível e, assim, seja compreendida pelo pecador.

Logo, o conteúdo da Graça nos é revelada pelo Evangelho de Cristo. Assim sendo, em 1Co 13:13, Paulo nos apresenta o conteúdo do evangelho e, por conseguinte, da Graça de Deus. Vejamos:

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”.

Aqui, Paulo, inspirado pelo Espírito Santo de Deus, nos revela que o conteúdo da Graça divina é: Fé, Esperança e o Amor! A Graça de Deus nos capacita a exercer uma genuína fé para com Deus e sua Palavra; A Graça nos concede uma viva esperança em Deus; A graça nos revela o amor divino e, por consequente, nos capacita a amar a semelhança de Cristo.

No livro “Apologética Cristã Contemporânea”, escrevi a relação entre a Fé, Esperança e Amor, in verbis:

Portanto, a esperança é consequência da fé, pois, se temos fé para com Deus e sua Palavra, logo, esta fé produzirá em nós uma firme esperança em Cristo e em suas promessas. Se temos fé e esperança, logo, passamos a, de fato, amar, amando a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. E, se de fato amamos a Deus e ao próximo, isto produzirá em nós uma vontade constante de cumprir o papel apologético que Deus nos outorgou e, concomitantemente, passamos a amar as almas que perecem e precisam de ouvir o evangelho de qualquer forma”. (NATANAEL, pg 46).

Desta forma, a graça possui como conteúdo a Fé, Esperança e o Amor. Esta tríade é repetida em 1Ts 1:3 e Cl 1:4,5.

Em Mt 23:23 Jesus expõe a corruptibilidade dos fariseus e, ao mesmo tempo, o conteúdo da graça divina, in verbis:

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”.

Ora, Jesus ao condenar a hipocrisia dos fariseus, expõe a essência da lei, qual seja: a Graça. Parafraseando as palavras inspiradas de Cristo, a base salvífica da lei nunca foram as obras, pois, senão todos estariam condenados ao inferno, pois ninguém conseguiu cumprir integralmente a lei por seus próprios esforços. Outrossim, a base salvífica da lei era a mesma base das demais dispensações, qual seja: a graça de Deus. Desde a criação do homem até o fim da história humana, a salvação sempre será pela graça, pois o homem nunca fez qualquer coisa para merece a salvação que Deus nos dá.

Jesus, em Mt 23:23, diz que o mais importante da lei é “o juízo, a misericórdia e a fé”. Ora o que é juízo, misericórdia e fé senão o conteúdo da própria graça salvadora de Deus.

Outro texto que ratifica os textos de 1Co 13:13 e Mt 23:23, e consolida a base do conteúdo da graça salvadora é aquele de João 16:8, vejamos:

“E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo”.

No texto supra, lemos sobre o papel do Espírito Santo de Deus na economia da salvação, ou seja, Deus pai elaborou o plano de salvação do homem, o Filho executou este plano e, assim, obteve graça para a humanidade (Tt 2:11), e o Espírito Santo administra esta graça salvadora no coração dos pecadores arrependidos. No texto de Jo 16:8, lemos que o Espírito Santo atua a fim de nos convencer do “pecado, da justiça e do juízo” ou, em outras palavras, o Espírito Santo atua a fim de nos convencer do conteúdo da Graça salvadora.

Os textos de 1Co 13:13, Mt 23:23 e Jo 16:8 estabelecem um padrão que aponta para o conteúdo da Graça salvadora, qual seja: Fé, Esperança, Amor, Misericórdia e Juízo.

Todos os pecadores que são alcançados pela graça de Deus refletem exatamente o conteúdo desta graça, pois exercem uma fé genuína para com Deus, instrumentalizando esta fé por meio de obras salvificamente boas (Tg 2:17). Igualmente, todo cristã mantém uma viva esperança em Cristo, aguardando sua vinda. Uma vez que temos fé e esperança, todo nós passamos a amar sinceramente a Deus e ao próximo como a nós mesmo, sendo capazes de amar, inclusive, nossos inimigos. Esse amor nos impele a apregoar esse evangelho da graça salvadora a todos os homens e, assim, anunciar a misericórdia e o juízo do Senhor para com todos os homens (Cl 1:4,5).

Quanto mais próximo da Graça o pecador fica, mais distante do inferno ele igualmente fica. Porém, quanto mais distante o pecador ficar da graça, mais próximo do inferno ele ficará. A graça de Deus tira o pecador do inferno, pois as “as portas do inferno não prevalecerão contra” a Igreja do Senhor (Mt 16:18). No entanto, o pecador que rejeita a graça é comparado a alguém que está preso em um lugar terrível e se nega a ser resgatado. O problema daqueles que rejeitam a graça de Deus é que eles não percebem, ou se recusam a aceitar, que eles já nasceram condenados ao inferno e é impossível remover esta terrível sentença a menos que eles se submetam ao resgate da Graça salvadora.

“Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia”. (Rm 11:32).

Quer saber se você foi realmente resgatado do inferno pela Graça de Deus? Deseja saber se foi genuinamente salvo pela Graça salvadora? Lembre-se ““agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”. Se você é marcado por esta tríade, certamente foi alcançado pela maravilhosa Graça. Mas, se ainda não possui fé, esperança e amor, saiba que:

“Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo". (Tt 2:11-13).

A Graça está disponível para você! Se entregue a Graça salvadora e deixe Jesus te resgatar das chamas do inferno e te conceder vida e vida com abundância.


Pb. Diego Natanael.


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DEUS PLANEJOU TE SALVAR! Para que se possa entender como a salvação é operada no interior do homem, antes, é preciso compreender como a salvação do homem se tornou possível, existiria um plano de Deus com o fim de salvar o homem e, assim, glorificar Seu nome? A Resposta é afirmativa! Somente com uma compreensão clara deste plano é que teremos capacidade de entender o porque Deus amou o mundo.


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