PREDESTINADOS A GRAÇA | PARTE 1 DA SÉRIE "MARAVILHOSA GRAÇA"



PREDESTINADOS A GRAÇA

O IBGE, em pesquisa realizada em 2010, identificou que havia cerca de 42.310,000 de evangélicos no Brasil, 22% da população. Este dado, a priori, nos causa grande satisfação, pois significa que o evangelho de Cristo está sendo pregado e almas estão sendo salvas. Contudo, fazendo uma avaliação mais criteriosa, percebemos que, apesar de o número de evangélicos estar crescendo, muitos destes novos cristãos não foram sinceramente alcançados pela Graça de Deus. É triste constatar que à medida que o numero de evangélicos cresce, diminui o número de cristãos realmente transformados pela Graça e que, portanto, praticam o genuíno evangelho de Cristo.

Paradoxalmente, vivemos na dispensação da Graça, contudo, poucos sabem o que é a Graça de Deus. Não obstante a todo o acesso a informação que o mundo moderno nos fornece, muitos são simplesmente cristãos teóricos que nunca experimentaram, na prática, os efeitos da Graça salvadora. São cristãos que se recusam a se entregarem a Graça de Deus, pois esta Graça demanda uma difícil decisão, ela exige que o pecador “tome sua cruz e siga a Cristo” (Mt 16.24).

Vivemos em uma era em que muitos templos estão cheios de pessoas, contudo vazios da Graça de Deus. As doutrinas fundamentais da Graça divina são totalmente desconhecidas em muitos ambientes evangélicos, a mensagem da Graça foi substituída pelas mensagens de autoajuda e pelo evangelho do coaching, as bênçãos materiais tomaram o lugar da proclamação da bendita salvação pela Graça e, por consequência, os cultos públicos, em que se podiam sentir as manifestações da Graça divina, se tornaram cultos antropocêntricos e de entretenimento.

Muitos ensinam um antinomianismo moderno, onde a graça de Deus conduz a libertinagem. Aduzem que a liberdade concedia pela graça torna desnecessária qualquer observância, por parte do cristão, dos valores morais e doutrinários da Bíblia, ou seja, acham que, por estarem debaixo da graça de Deus, podem viver uma vida livre de satisfação carnal. Tais cristãos, não experimentaram a verdadeira libertação propiciada pela Graça, pois, a Graça de Deus nos libertou do pecado a fim de que passemos a viver uma vida de santidade. A graça nos libertou da escravidão do pecado e nos constituiu em servos de Deus, ou seja, deixamos de ser escravos do pecado e passamos a ser escravos da Graça. Sobre isso, o apóstolo Paulo no ensinou no livro de Gálatas 5.13: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião a carne, mas servi-vos  uns aos outros pela caridade”.  Semelhantemente, o apóstolo Pedro disse em 1Pe 2.16-17 que “como livres e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus, honrai a todos, amai a fraternidade, temei a Deus e honrai ao rei”.  Contudo, essa geração se recusa a se subordinar a Graça de Deus.

Perverteram o sentido da Graça. Ensinam uma Graça que pode ser obtida pelas obras humanas e que, por isso, podem manipula-la para atingir seus objetivos materialistas. É preciso entender que a Graça de Deus não pode ser manipulada e que somos totalmente dependentes do favor imerecido de Deus, isso pelo fato de estarmos mortos em nossos pecados e delitos, ou seja, o Homem sem a Graça divina é comparado a um corpo sem vida, sem esperança, sem paz e sem Céu, tudo o que faz é pecar. Assim sendo, a Graça de Deus é necessária, pois é ela que mata e concede vida, ao mesmo tempo. Mata, progressivamente, o velho homem com sua natureza pecaminosa e, também, concede vida espiritual ao homem morto em seus pecados e delitos.

O célebre pastor e teólogo pentecostal Antônio Gilberto, no livro Teologia Sistemática Pentecostal, faz uma interessante observação, in verbis:

Em Tito 3.5 está escrito: ‘segundo a sua misericórdia nos salvou’. O verbo está no pretérito: ‘nos salvou’. Isso nos leva a refletir sobre a certeza dessa gloriosa salvação em Cristo Jesus. Somos salvos mesmos? Temos visto casos de crentes antigos que descobrem, para a surpresa de muitos, que ainda não eram salvos segundo o evangelho!” (Antônio Gilberto, Teologia Sistemática Pentecostal, pg 333).

Diante desta crise espiritual que vivemos, a igreja moderna precisa fazer um autoexame e voltar a anunciar as verdades da Graça que salva. É preciso conscientizar as pessoas sobre a necessidade de se entregar de forma sincera a Graça de Deus e, por conseguinte, experimentar as verdadeiras bênçãos eternas que a Graça pode nos conceder. Os homens precisam apreender que quando a Graça nos alcança, somos apresentados à maravilhosa salvação.

Afinal, segundo ensina o apóstolo Paulo em Tt 2:11-13, fomos predestinados a graça e, esta graça, nos ensina a renunciar o mundo, vejamos:

“Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”.

A Graça de Deus é um oceano infinito de dádivas celestiais. Ela nos concede vida, sendo, nós, mortos nos nossos pecados e delitos; Ela concede capacidade para crer ao coração incrédulo; Ela concede esperança e paz ao homem aflito; Ela concede amor para os homens cujo amor já se esfriou; Ela concede vida eterna para a humanidade que trilhava caminhos infernais. Mas, para experimentar as concessões da Graça, é preciso tomar uma decisão livre e sem reservas de se entregar a Graça e mergulhar em suas profundas águas.

Você está preparado? Mergulhe comigo nesse maravilhoso e divino oceano da MARAVILHOSA GRAÇA! SOLA GRATIA!!!

Pb. Diego Natanael.




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