PELA GRAÇA SOIS SALVOS E ABENÇOADOS!


Existe um evangelho sendo pregado em muitos púlpitos que distorce a Palavra de Deus e ensina um "pelagianismo evangélico". Os pregadores deste evangelho estranho têm apregoado a conquistas das bênçãos divinas através das obras e, por consequência, uma salvação pelas obras. Mas, como fazem isso?

Sorrateiramente, introduzem seus ensinos pelagianos através de campanhas místicas de adesão a amuletos evangélicos destinados a intermediar, ineficazmente, a relação entre a busca por bênçãos e Deus. Ensinam que, para alcançar as bênçãos da graça divina, é preciso realizar algum tipo de obra que envolva rituais místicos com aparência evangélica. Insistem que as bênçãos só podem ser alcançadas através da rosa ungida, sabonete ungido, sal grosso, campanha de libertação, etc. Tais campanhas misturam doutrinas cristãs com heresias pagãs, criando um culto sincrético que tem como objetivo primário a busca pelas bênçãos e não a adoração, sem interesse, a Deus. Mas, o que isso tem haver com a salvação?

Simples. Quando condicionamos as bênçãos da Graça à realização de obras, estamos pervertendo o conceito de "GRAÇA" e tornando a salvação algo conquistado pelas nossas obras. As bênçãos de Deus são consequências do favor imerecido de Deus (graça), ou seja, são consequências da ação salvadora da graça.

As bençãos divinas são para aqueles que foram alcançados pela graça salvadora e não podem ser compradas ou conquistas pelas obras dos homens. Quando os apregoadores da teologia da confissão positiva condicionam a conquista de bençãos materiais a certas práticas humanas e/ou a adesão de objetos consagrados, estes estão substituindo a Graça Divina pelas obras místicas dos homens. 

As bençãos divinas decorrem da graça de Deus e têm nela fonte inesgotável de renovação, a rosa ungida, sabonete ungido, sal grosso, campanhas místicas e demais amuletos evangélicos não têm o poder da graça de Deus e não são instrumentos da Graça a fim de abençoar os homens. Tudo isso são coisas banais que são ineficazes diante de Deus. Tais ensinamentos são comparáveis àqueles que o apóstolo Paulo combateu em Colossenses 2.23, pois têm aparência de sabedoria e devoção, mas não possuem valor algum para combater os nossos desejos canais e gozar dos benefícios dadivoso da Graça divina. Vejamos: 

"As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne" (Colossenses 2.23).

Não existe nenhuma obra humana capaz de salvar o homem e, por conseguinte, fazer com que ele goze das bênçãos divinas. A salvação e as bênçãos divinas são realizações operadas exclusivamente por Deus e contando, apenas, com a nossa decisão de submetermos a graça divina ou resisti-la. É por isso que Paulo disse: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:8-9).

O que a Igreja do século XXI precisa entender é que as bençãos divinas são concedidas de acordo com a vontade soberana de Deus. Deus abençoa quem ele quer e deixa de abençoar que ele desejar e isso não implica em negar o amor de Deus para com seus servos. Em Mt 6.33 está escrito "Buscai o reino de Deus e a sua justiça e as outras coisas vos serão acrescentadas", ou seja, Jesus está ensinando que a busca do verdadeiro cristão tem que ser o Reino de Deus e a sua Justiça, pois buscar o reino e a justiça implica em buscar a Deus pelo o que Ele é e não pelo o que Ele pode dar, é buscar a Deus independente das bençãos. 

Jesus termina sua fala em Mt 6.33 dizendo que se buscarmos primeiramente o reino de Deus e sua justiça "as outras coisas nos seriam acrescentadas". A conclusão de Jesus é clara, Ele nos ensina que devemos priorizar o nosso relacionamento com Deus e confiar em sua vontade soberana a fim de nos conceder aquilo que sua boa, perfeita e agradável vontade julgar necessário em nossas vidas. Deus cuida dos seus filhos e sabe o que precisamos. 

Infelizmente, muitos cristãos têm buscado primeiro "as outras coisas" e  se esquecido do Reino de Deus e da sua Justiça. Tem tornado a busca por bençãos materiais o motivo principal de buscar a Deus e, com isso, negligenciam o principal: Buscar o Reino de Deus e a sua Justiça. 

O processo de salvação é sinergista, mas não é pelagianista! Somos salvos e abençoados exclusivamente pela graça! Se entregue a Graça salvadora!

Pb. Diego Natanael.

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