NESTE MUNDO PÓS-MODERNO, QUAL A SUA IDENTIDADE?
Na pós-modernidade o multiculturalismo trouxe consequências boas e ruins. Foi através do fenômeno do multiculturalismo que o evangelho de Cristo se espalhou com mais agilidade pelo mundo atual. Pois, o relacionamento/intercâmbio entre as diversas culturas de uma nação e do mundo possibilitou uma contextualização do Evangelho para cada manifestação cultural sem perder sua essência.
Porém, surge outro fenômeno decorrente do multiculturalismo que é o da crise de identidade. Hoje, as nações e grupos sociais sofrem intervenção do multiculturalismo de forma a produzir em seu meio uma crise de identidade, de convicções, de propósitos.
Infelizmente, essa crise de identidade tem atingido o protestantismo moderno. Hoje, não há quase nenhuma distinção entre o evangelicalismo e o secularismo, não há uma identidade cultural e religiosa específica e própria do movimento evangélico, não há quase nenhuma diferença entre os cristãos e os ímpios. O secularismo tomou conta da Igreja, os valores bíblicos foram substituídos pelos valores multiculturais, o ecumenismo tomou o lugar do Cristocentrismo.
Diante da pós-modernidade e de seus desafios, qual é a identidade do cristão, qual é a sua identidade?
A Bíblia nos apresenta a identidade espiritual e cultural do verdadeiro cristão, vejamos:
1 Pedro 2.9:"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz".
A identidade do cristão é marcada pelo sangue do Cordeiro, pela santidade, pela eleição divina, pelo sacerdócio real e pela vocação divina.
O sangue de Jesus é a marca exclusiva do verdadeiro cristão, ele nos identifica como pessoa adquirida por Deus.
A santidade define nossas atitudes espirituais, sociais. éticas e morais. o éthos cristão é baseado na santidade de forma a definir todas as nossas práticas, crenças e comportamentos.
A eleição divina define nossa origem, pois somos eleitos em Cristo Jesus (Ef. 1:2-4). Somos de Deus. Estamos no mundo, mas não somos do mundo (João 17:15-16).
Fomos constituídos como sacerdotes reais, pois temos acesso direto a Deus, por meio de Cristo, e temos o dever de levar os ímpios a Deus, sendo, assim, instrumentos de Deus a fim de comunicar a graça salvadora.
Nossa vocação não é mundana, mas divina. Nascemos para adorar e agradar a Deus e não ao sistema pecaminoso deste mundo.
Não são os elementos culturais que determinam a identidade do cristão, mas sim a Palavra de Deus, esta se constitui como verdade absoluto em meio ás verdades relativas deste mundo pós-moderno.
Qual a sua identidade? Verdadeiro Cristão ou Impio?
Pb. Diego Natanael
ótimo artigo. Parabéns!
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